O que fazer quando tudo que lhe é comum e confortável é insatisfatoriamente comum e confortável? Olho as paredes dessa jaula quadrada, tudo que preciso encerrada pela brancura desgastada com tempo e tudo tão meramente inconformado. Cansada das músicas, cansada do som do ventilador, cansada do telefone. Recriminando meus próprios motivos para tristeza, refutando as minhas incertezas para não voltar mais a escrever. Eu sou eu de novo, aquela de sempre... Com lágrimas a devastar os tons breves que a maquiagem colocou docemente em meu rosto. Tudo o que sinto: um desconforto, um sono terrível, uma vontade de partir de olhos fechados e nunca mais tomar consciência do mundo.
Tempo perdido
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