“O tempo nunca para, mas a saudade faz as coisas pararem no tempo”
(Autor desconhecido)
Nada para ser feito e há tudo por fazer aqui. Esse é o termo regra da saudade: Tédio.
Há tédio onde quer que eu olhe, na solidão do meu quarto, nas futilidades do meu computador, e eu não tenho interesse de sair no mundo lá fora... onde com certeza o tédio também estará.
Estou no meio do nada sem saber qual a direção do paraíso, sem ter forças para ir onde quer que o vento sopre... em meio ao tédio, esperando a chuva chegar eu sei que lugar nenhum será o que preciso sem você.
As promessas do destino são o de vê-lo em breve, de quem sabe por pouco tempo desviar-me da ilusão de que eu não mais o preciso, pois o tenho em meus braços, de por um breve momento partilhar da mesma chuva gotejada sobre nossos beijos... e então depois a saudade rezará baixinho cantando em meus sonhos que de novo meu mundo para e se entrega ao tédio de esperar, esperar o tempo de revê-lo chegar e tornar meu lugar nenhum em paraíso.
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